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domingo, 17 de abril de 2016

3ª SÉRIES - SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 - O CONFLITO NORTE SUL

3ª SÉRIES 

 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3


O CONFLITO NORTE SUL 


 De maneira geral, em relação à linha divisória norte-sul, nota-se que grande parte dos países com as mais elevadas emissões de CO2 em toneladas por habitante está concentrada no Norte. O texto e alguns mapas ainda nos permite observar que existem exceções que não tornam essa caracterização absoluta, como o caso dos países do norte da África e Oriente Médio, China, Argentina, entre outros. O conflito em questão deve-se, em grande parte, à não assinatura, pelos Estados Unidos, do Protocolo de Kyoto– tratado internacional sobre redução de emissão de gases do efeito estufa que conta com a adesão de várias nações desenvolvidas. Até 2008, ocorreram negociações para a inclusão de países em desenvolvimento, como China e Índia, neste Protocolo ou nas metas previstas de redução dos “gases de efeito estufa”, os Estados Unidos não o havia assinado. Os fluxos migratórios internacionais e a parcela de imigrantes na população total dos países no final do século XX. Embora apresente a existência de fluxos migratórios entre países e regiões do Sul (como as migrações do Subcontinente indiano e do Magreb para o Oriente Médio), nota-se que os grandes fluxos migratórios ocorrem na direção sul-norte, sendo os Estados Unidos e a Europa as principais áreas de atração de imigrantes. Contraditoriamente, a situação atual dos imigrantes tem se agravado de maneira assustadora. O grande fluxo de imigrantes procedentes dos países do Sul para os países da União Europeia gera protestos entre parcelas significativas das populações receptoras. Sob a alegação de que o imigrante subtrai postos de trabalho da população local, partidos políticos conservadores europeus, alguns de extrema direita, têm se apoiado nesse argumento durante disputas eleitorais, sensibilizando a população e, assim, contribuído para a exacerbação da xenofobia (aversão a estrangeiros) que tanto marcou a história recente de alguns países europeus. Além de serem vítimas de preconceitos e discriminações, os imigrantes enfrentam hostilidades sistemáticas e, principalmente no caso dos imigrantes clandestinos, o desemprego ou a ocupação de postos de trabalho mal remunerados somados às dificuldades de uma legislação mais rígida. De um lado, retrata situações características do mundo globalizado e, de outro, atitudes xenofóbicas que contrastam com essa ideia. Como os temas propostos na pesquisa são complementares, você pode dividi-los entre os grupos de modo que todos possam ser abordados por pelo menos um grupo. O Tema 1 pode abordar questões relacionadas à oferta de trabalho nos países que mais recebem imigrantes e a competição entre esses trabalhadores, que se sujeitam a ganhar menos, e os trabalhadores locais. O Tema 2 pode abordar as causas econômicas e políticas que provocam as migrações, e o Tema 3 amplia a discussão ao propor que os alunos reflitam, a partir da pesquisa, sobre o futuro das migrações internacionais. No relatório anual da OCDE, os principais fluxos migratórios internacionais da atualidade são relacionados a fatores de ordem econômica, política, religiosa e étnica. Apesar de alguns mapas apresentarem também os países subdesenvolvidos, nota-se que a maior parte dos fluxos migratórios se dirige para os países desenvolvidos (centrais), pertencentes ao chamado Norte desenvolvido, cujas economias fortes e melhores oportunidades de emprego representam atrativo para os imigrantes. Os Balcãs,(uma região europeia) fragmentada por movimentos nacionalistas, foi considerada no final do século XX foi considerada um verdadeiro barril de pólvora étnico, abrigando ondas nacionalistas que embalaram o sonho de uma “Grande Sérvia”, de uma “Grande Albânia” ou de uma Croácia “etnicamente pura”.