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domingo, 17 de abril de 2016

2a séries - SITUACÃO DE APRENDIZAGEM 4 O BRASIL E A ECONOMIA GLOBAL: MERCADOS INTERNACIONAIS DIVISÃO DENTRO DO CONSUMO DE MERCADORIAS

2a séries 

SITUACÃO DE APRENDIZAGEM 4

O BRASIL E A ECONOMIA GLOBAL: MERCADOS INTERNACIONAIS DIVISÃO DENTRO DO CONSUMO DE MERCADORIAS:


• “clientes” correspondem aos principais mercados para os quais o Brasil exporta seus produtos;
• “fornecedores” correspondem aos principais mercados dos quais o Brasil importa produtos.

Os Estados Unidos e o Japão têm grande participação no comércio exterior brasileiro com destaque às exportações para o Japão.
A dinâmica do comércio exterior, em geral, e, em particular, do comércio exterior brasileiro segue uma lógica em alguns momentos aspectos positivos e em alguns momentos negativos, ou seja, bom quando temos superávit* em nossa “Balança comercial”* e ruim quando ficamos em déficit*.
“Balança comercial” é o termo utilizado para representar as importações e exportações de um país. Quando o saldo da balança comercial é positivo, significa que as exportações são maiores que as importações e, portanto, há superávit; quando o saldo da balança comercial é negativo, há déficit.

O significado dos seguintes termos usados na dinâmica dos mercados:
• Barreiras comerciais: barreiras impostas à livre circulação de mercadorias entre os países.
• Subsídios: ajuda financeira que os governos concedem aos produtores com o objetivo de ampliar a competitividade de determinados setores da economia nacional.
• Países emergentes: países que apresentam grande crescimento no cenário econômico e político mundial, tais como o Brasil, a China e a Índia.
• União Europeia: bloco econômico formado por 27 países da Europa.
• Salvaguardas: ressalvas em um acordo comercial que permitem que os países protejam o mercado para determinados produtos.
• PIB global (Produto Interno Bruto global): soma de todas as riquezas produzidas no mundo.
Na Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (Ibas) foi estabelecido em 6 de junho de 2003, mediante a “Declaração de Brasília”. Suas metas principais são aproximar as posições dos três países em instâncias multilaterais, desenvolver a cooperação comercial, científica e cultural no âmbito Sul-Sul e democratizar a tomada de decisão internacional no âmbito de fóruns e organismos internacionais. Os países do Ibas buscam interesses convergentes, como reformar o Conselho de Segurança das Nações Unidas e mudar a política de subsídios agrícolas praticada pelos países desenvolvidos. Em função desses objetivos comuns, defendem uma ordem internacional multipolar, estruturada com maior atenção aos países em desenvolvimento.

 Pontos de discussões sobre o comércio internacional que interessa a dinamização do comércio brasileiro:
• A Área de Livre-Comércio das Américas (Alca) foi um acordo proposto pelos Estados Unidos para 34 nações americanas com o objetivo de criar uma zona de comércio sem barreiras alfandegárias. Em função de divergências ideológicas com os Estados Unidos, Cuba não participaria dessa proposta. O principal interesse da Alca era promover o aumento da entrada dos produtos e serviços norte-americanos no continente, fato que após longas negociações provocou desconfiança entre os movimentos sindicais e sociais latino-americanos, que ao temerem a perda de empregos, se opuseram à Alca. Além das articulações em torno do acordo terem esbarrado nessas dificuldades, ele foi interrompido em função de divergências entre os países. Em novembro de 2005, foi realizada a última Cúpula das Américas, que reuniu os governantes do continente, marcando o fracasso do acordo.
• O G-20 foi criado em Cancún, no México, em 2003, sob a liderança do Brasil. Consiste em um grupo formado por mais de 20 países, tanto desenvolvidos como também, e principalmente, emergentes e em desenvolvimento, que lutam por uma maior liberalização do comércio global.
• Junto à OMC, o G-20 busca a redução dos subsídios agrícolas que os países desenvolvidos concedem aos seus produtores rurais, de forma a ampliar a participação dos países emergentes no comércio mundial de alimentos.
É de máxima importância da participação brasileira em questões de caráter internacional e o seu papel de influência na América Latina e também entre outros países do Hemisfério Sul. Nesse sentido, deve-se criar iniciativas de cooperação nas áreas de educação, saúde e tecnologia, entre outras.

 Questões importante sobre os subsídios agrícolas que prejudicam o Brasil:
Estados Unidos e os países da União Europeia podem ser citados como os que utilizam subsídios agrícolas. Entre outros produtos, os EUA subsidiam milho, trigo, soja e suco de laranja. A UE, por sua vez, subsidia principalmente cereais, como trigo, milho, além de carne e leite, erguendo barreiras fitossanitárias para impedir a importação, o que compromete inclusive as exportações de carne brasileira. Na UE, desde a década de 1960, a existência da Política Agrícola Comum (PAC) garante subsídios agropecuários para todos os países-membros. No interior da UE, a França se destaca como um dos países que mais defende a manutenção dos subsídios.
Existem vários exemplos dos resultados alcançados pela ação brasileira contra os subsídios, como a vitória do Brasil na Organização Mundial de Comércio (OMC) contra os subsídios norte-americanos para o aço e o algodão. Apesar de os EUA serem o maior parceiro comercial do Brasil, nos últimos anos o governo brasileiro fortalece seu compromisso com a defesa de um comércio mais igualitário entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.