CARPE DIEN

quinta-feira, 7 de março de 2013

MUDANÇA NO CALENDÁRIO DE SEMANA DE PROVAS DE GEOGRAFIA


ATENÇÃO ALUNOS, DEVIDO A MUDANÇA DA DATA DE FECHAMENTO DO PRIMEIRO BIMESTRE, SERÁ NECESSÁRIO FAZER UMA MUDANÇA NO CALENDÁRIO DA SEMANA DE PROVAS DE GEOGRAFIA. AGUARDE NOVA DATA.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO, CONTINUAM VALENDO OS CONTEÚDOS DAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM 1 E 2

07 DE MARÇO DE 2013

quarta-feira, 6 de março de 2013

Fronteiras brasileiras

2as séries




F r o n t e i r a s   b r a s i l e i r a s:

 O s  l i m i t e s  d o  n o s s o  t e r r i t ó r i o  n a a t u a l i d a d e


  • A cidade de Cobija, na Bolívia, liga-se ao município de Brasileia, no Brasil, por meio da ponte Wilson Pinheiro. A fronteira entre os dois países estende-se de Corumbá, em Mato Grosso, até Assis Brasil, no Acre, totalizando 3.400 Km
    A cidade de Cobija, na Bolívia, liga-se ao município de Brasileia, no Brasil, por meio da ponte Wilson Pinheiro. A fronteira entre os dois países estende-se de Corumbá, em Mato Grosso, até Assis Brasil, no Acre, totalizando 3.400 Km
Brasil é o maior país da América do Sul, com um território que se estende por cerca de 47% da porção centro-oriental do continente sulamericano. Banhado a leste pelooceano Atlântico, o Brasil possui 23.102 km de fronteiras, sendo 15.735 km terrestres e 7.367 km marítimas.
Com uma área superior a 8.500.000 quilômetros quadrados, antes mesmo de ser uma nação soberana, nosso território começou a ser delimitado pelos tratados de Madri (1750) e Santo Ildefonso (1777), que estabeleciam a separação das terras espanholas e portuguesas na América.
A formação do atual território do Brasil, contudo, remonta ao século 14, início da chamada Era dos Descobrimentos, quando as monarquias ibéricas mostravam-se pioneiras nas grandes navegações.
Nossas fronteiras foram definidas com base nas características naturais da paisagem, como rios e lagos, ou em acidentes topográficos, como montanhas, serras e picos elevados. Somente nos lugares em que não havia possibilidade de se aplicar esse recurso demarcatório é que foram utilizadas as linhas geodésicas, que correspondem às linhas traçadas no terreno tendo como referências as coordenadas geográficas: paralelos e meridianos.
A determinação dos nossos limites territoriais - tanto os que separam internamente os estados, quanto os que marcam a separação do Brasil de seus vizinhos - é definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1944. A partir de 1991, com a modernização da tecnologia, os limites passaram a ser determinados por satélites de posicionamento, com a criação do Sistema de Posicionamento Global (GPS).
Os definidores das fronteiras brasileiras são: rios = 50%; serras = 25%; lagos = 5%; linhas geodésicas = 20%.

Fronteira terrestre

A fronteira terrestre representa cerca de 68% de toda a extensão dos limites territoriais brasileiros, colocando o Brasil em contato com dez outras nações sulamericanas. Com exceção do Chile e do Equador, todos os países da América do Sul fazem fronteira com o Brasil:

  • Os mais de 15.000 km de fronteiras continentais abrangem terras de três grandes regiões brasileiras, sendo a maior delas a Região Norte, que corresponde a cerca de dois terços de toda essa extensão. Os estados que mais se destacam são o Amazonas e o Acre.

A segunda região em destaque é a Região Sul, com uma extensão fronteiriça de quase 2.500 km no continente, tendo como estado que mais se destaca o Rio Grande do Sul. A terceira é a Região Centro-Oeste, sendo o estado de maior extensão fronteiriça o Mato Grosso do Sul.

Fronteira marítima

A fronteira marítima estende-se da foz do rio Oiapoque, no cabo Orange, na divisa do Amapá com a Guiana Francesa, ao norte, até o arroio Chuí, na divisa do Rio Grande do Sul com o Uruguai, ao sul.
A linha costeira do Brasil tem uma extensão de 7.367 km, constituída principalmente de praias de mar aberto, e corresponde a 32% de toda a extensão fronteiriça nacional, o que representa um fator propício ao desenvolvimento econômico, pois a grande diversidade de paisagens litorâneas favorece a instalação de portos, o desenvolvimento da pesca e a exploração de recursos energéticos encontrados nas profundezas marinhas, como petróleo e gás natural.
Com exceção da Região Centro-Oeste, todas as outras regiões têm fronteiras no Atlântico; sendo a Região Nordeste a que tem maior extensão litorânea. O estado brasileiro com o litoral mais extenso é a Bahia, e o que possui menor extensão litorânea é o Piauí. A segunda região de maior extensão litorânea é a Região Sudeste.
Para tratar dos assuntos de limites internacionais, o Ministério das Relações Exteriores mantém na Secretaria de Estado (em Brasília) a Divisão de Fronteiras (DF), que coordena as atividades de duas Comissões Técnicas:
- a Primeira Comissão Brasileira Demarcadora de Limites (PCDL), sediada em Belém (Pará), encarregada das atividades nas fronteiras do Brasil com Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa; e
- a Segunda Comissão Brasileira Demarcadora de Limites (SCDL), sediada no Rio de Janeiro, encarregada das atividades nas fronteiras do Brasil com o Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia.

canal UOL

2as séries

A GÊNESE DAS FRONTEIRAS BRASILEIRAS

 Principais conflitos na fronteira brasileira.

Conflitos fronteiriços entre países da América Latina e Grã-Bretanha.

O objetivo é situar a gênese das fronteiras nacionais do Brasil em um contexto regional mais amplo.
Delimitação territorial do país é resultado de um processo histórico que o diferencia dos países vizinhos. O Brasil é o único país na América que resultou da colonização portuguesa e que não se fragmentou em vários outros países, como ocorreu com as antigas colônias espanholas.
Os conflitos fronteiriços entre o Brasil e seus vizinhos ocorreram em outros momentos, como na Guerra do Paraguai e na formação do Estado do Acre, como também aconteceu com os litígios resolvidos pacificamente – como o da fronteira com a Guiana Francesa, resolvido em 1897, com a arbitragem da Suíça, sendo a defesa realizada pelo Barão de Rio Branco. Porém, desde a assinatura do Tratado de Petrópolis (1909), vive em uma situação relativamente estável com relação às suas fronteiras terrestres.
A importância dos acordos diplomáticos para definição das fronteiras internacionais do Brasil, destacando a importância do trabalho desenvolvido por Rio Branco, no começo do século XX.

Principais conceitos de limites de fronteira:

Definição: operação conceitual na qual é travado um acordo sobre os princípios gerais para a produção dos limites;

 Delimitação: consiste na fixação dos limites por meio de tratados internacionais;

Demarcação: corresponde à implantação física dos limites, por meio da construção de marcos em pontos determinados;

Densificação ou caracterização: etapa na qual se realiza o aperfeiçoamento sistemático da materialização da linha divisória, mediante intercalação de novos marcos, com o objetivo de torná-los mais facilmente perceptíveis para os dois lados.

José Maria da Silva Paranhos, Barão do Rio Branco, é considerado o patrono da moderna
diplomacia brasileira. Ocupou o Ministério das Relações Exteriores entre 1902 e 1912, tendo definido as grandes linhas da política externa do Brasil no século XX. Durante o período colonial brasileiro, os segmentos de fronteira delimitados representavam apenas 17% da extensão total da divisória terrestre. A delimitação da maior parte das fronteiras e linhas de limites terrestres do Brasil foi realizada depois da independência, durante o Império ou na “Era Rio Branco”. O Império foi responsável pela fixação de pouco mais da metade da extensão total das fronteiras terrestres e, durante a política externa do início do período republicano marcada pela figura do Barão do Rio Branco, quase um terço da extensão da divisória terrestre do Brasil foi delimitada. Assim, a “obra de fronteiras” da chamada “Era Rio Branco” ajuda a explicar a ausência de conflitos fronteiriços atuais entre o Brasil e outros países da América do Sul.

TERRITÓRIO BRASILEIRO: DO “ARQUIPÉLAGO” AO “CONTINENTE”
 PERÍODO DE 1930 – 1980


Compreendemos que é possível fazer-se uma subdivisão que vai de 1930 a 1955 e de
1956 até 1980, Ainda que no primeiro momento desse período tenha ocorrido uma
industrialização um tanto incipiente, foi sem dúvida, muito mais destacada e importante. Entre os fatos que mais contribuíram para esse momento estão:
A quebra da Bolsa de Nova Iorque que, não só provocou a redução drástica das exportações de café (quebrando essa produção), assim como reduziu fortemente a importação de produtos manufaturados devido à crise aliado a essa condição teremos os investimentos dos cafeicultores em (alguns) na atividade industrial que ainda irá se apropriar da infra estrutura deixada pelo café; “Indústria, a filha do Café”. O capital obtido pela venda do café (lucro) foi incentivado pelo governo federal a investir no setor industrial, mudando o eixo econômico brasileiro do campo para a cidade.

Industrialização por substituição de importação. Tardia ou Retardatária. O produto
industrializado internacional foi substituído pelo industrializado brasileiro, a partir dos
incentivos governamentais.

O Brasil, a partir dos anos 50 vai ser inserido na Nova DIT (função que cada País ou região desempena na economia internacional), exportando matérias – primas e produtos industriais e importando tecnologias dos Países Centrais, como mostra a figura a seguir.

A POLÍTICA NACIONALISTA DO GOVERNO GETÚLIO VARGAS – 1930/1945 –
Desenvolvimento autônomo com base industrial, (CSN, CVRD e mais tarde PETROBRAS);

Período marcado pelo intervencionismo estatal na economia, impulso à indústria de base
(criação de algumas empresas estatais no setor de bens-de-produção, e ainda pelo estímulo à diversificação da agricultura.
A ocorrência da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) estimulando a chamada indústria
substitutiva para suprir algumas necessidades, então dificultadas pela guerra.
A partir de 1956 com o governo JK, Juscelino Kubitscheck assume o poder e entre as diretrizes do seu Plano de Metas (50 anos em 5 anos) a indústria foi muito lembrada, a partir do processo de internacionalização econômica, abrindo as fronteiras da economia brasileira para a inserção dos investimentos externos. Além do apoio dado aos empresários na aquisição de tecnologia externa,o momento é marcado pela ação do capital estrangeiro atraído pelas vantagens comparativas ou locacionais (em destaque – incentivos cambiais, tarifários, fiscais e creditícios oferecidos pelo governo federal). Foi nesse contexto que houve a entrada de várias filiais de multinacionais ou transnacionais (obs. Essas empresas não só deram forte impulso para nosso processo industrial, mas, sobretudo influenciando nosso mercado, através da American way of life – modo de vida americano).

Contribuiu para o processo de interiorização urbana do espaço nacional com a construção de Brasília de rodovias federais, beneficiando o setor automobilístico internacional.
A conseqüência do governo JK foi o milagre econômico onde a economia brasileira apresentou um acentuado desenvolvimento econômico, não acompanhado de melhorias das condições social. Caracterizado por uma melhora do padrão-de-vida da maioria. Para bancar essa farsa que se chegava ao slogan de “Brasil – Potência”, o governo entrou em uma política de endividamento crescente no exterior. (durante quase toda a década de 70).O Brasil irá conhecer momentos marcados por uma política de extrema estagnação que levará à chamada “década perdida”.
OBS: de 5 bilhões de dólares, em 1965, passamos para 20 bilhões em 1975, até chegar em 129 bilhões em 1995, e bem próximo aos 100 bilhões na atualidade por ação do capital volátil.

Evolução da Dívida Externa Brasileira

O PIB (Produto Interno Bruto) em termos percentuais cresce 16,9% entre 1980 e 1991, o que representa uma média muito modesta de 1,5% ao ano, o que justifica considerar o período como a “década perdida”. O crescimento industrial foi muito baixo, também pela chamada “ciranda financeira” porque se tornou mais interessante investir em títulos criados PA arrecadar capitais do que em produção no processo especulativo. Outro fato foi o estímulo a exportação de bens primários para aumentarmos a arrecadação de divisas (moeda forte no mercado internacional) para pagarmos juros da dívida.

REGIÕES DA ONU



3as séries

AS REGIÕES DA ONU

Nesta etapa, veremos os três conceitos fundamentais da ciência econômica:

PIB - PRODUTO INTERNO BRUTO - soma de todos os bens e serviços produzidos durante o ano nos limites territoriais de um país, independentemente da origem dos recursos utilizados.

PNB - PRODUTO NACIONAL BRUTO - bens e serviços produzidos por fatores de produção nacional, independentemente do território econômico.

RENDA PER CAPITA - resultado da renda total pela população do país (pode ser medida em PIB per capita ou em PNB per capita)

IDH - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - foi criado pelo PNUD ( Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ) para avaliar o nível de desenvolvimento humano dos países, utilizando como critérios quatro indicadores:
- expectativa de vida;
- alfabetização de adultos;
- taxa bruta de matrícula;
- PIB per capita em dólares.
Dessa forma, o país que apresentar melhoria nesses índices aparecerá entre os que de fato estão em desenvolvimento.
O IDH varia de 0 a 1.
Países com IDH entre ; - 0 e 0,499 - têm um desenvolviento humano considerado baixo,
- 0,500 e 0,799 - são considerados de médio desenvolvimento humano,
- superior a 0,800 - desenvolvimento humano alto ou elevado.

A 1ª posição no Ranking do IDH é a Islândia - 0,968.
Já o Brasil, (acreditem se quiser...) de acordo como Relatório de Desenvolvimento Humano 2007-2008, ocupa o 70ª, com o IDH de 0,800.
O último colocado 177ª é Serra Leoa, 0,273.

domingo, 3 de março de 2013

CURSO SENSORIAMENTO REMOTO COMO CURIOSIDADES PARA ALUNOS DO ENSINO MEDIO


CURSO DE SENSORIAMENTO REMOTO COMO CURIOSIDADES PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO


TERRA A PARTIR DE UM EFEITO ESPECIAL DE LAPSO DE TEMPO


PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS


1ªs SÉRIES


Projeções Cartográficas




Os sistemas de projeções cartográficas foram desenvolvidos para dar uma solução ao problema da transferência de uma imagem da superfície curva da esfera terrestre para um plano da carta, o que sempre vai acarretar deformações.
Os sistemas de projeções constituem-se de uma fórmula matemática que transforma as coordenadas geográficas, a partir de uma superfície esférica (elipsoidal), em coordenadas planas, mantendo correspondência entre elas. O uso deste artifício geométrico das projeções consegue reduzir as deformações, mas nunca eliminá-las.
Os tipos de propriedades geométricas que caracterizam as projeções cartográficas, em suas relações entre a esfera (Terra) e um plano, que é o mapa, são:
a) Conformes – os ângulos são mantidos idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são deformadas.
b) Equivalentes – quando as áreas apresentam-se idênticas e os ângulos deformados.
c) Afiláticas – quando as áreas e os ângulos apresentam-se deformados.

Projeção de Mercator

Nesta projeção os meridianos e os paralelos são linhas retas que se cortam em ângulos retos. Corresponde a um tipo cilíndrico pouco modificado. Nela as regiões polares aparecem muito exageradas.
Projeções cartográficas
Projeções de Mercator ou Cilíndrica Equatorial.

Projeção de Peters

Outra projeção muito utilizada para planisférios é a de Arno Peters, que data de 1973. Sua base também é cilíndrica equivalente, e determina uma distribuição dos paralelos com intervalos decrescentes desde o Equador até os pólos, como podemos observar no mapa a seguir.
Projeções cartográficas
Projeção Cilíndrica Equivalente de Peters
As retas perpendiculares aos paralelos e as linhas meridianas têm intervalos menores, resultando na representação das massas continentais, um significativo achatamento no sentido Leste-Oeste e a deformação no sentido Norte-Sul, na faixa compreendida entre os paralelos 60o Norte e Sul, e acima destes até os pólos, a impressão de alongamento da Terra

Projeção ortográfica

Ela nos apresenta um hemisfério como se o víssemos a grande distância. Os paralelos mantêm seu paralelismo e os meridianos passam pelos pólos, como ocorre na esfera. As terras próximas ao Equador aparecem com forma e áreas corretas, mas os pólos apresentam maior deformação.
Projeções cartográficas

Projeção cônica

Nesta projeção os meridianos convergem para os pólos e os paralelos são arcos concêntricos situados a igual distância uns dos outros. São utilizados para mapas de países de latitudes médias.
Projeções cartográficas

Projeção de Mollweide

Nesta projeção os paralelos são linhas retas e os meridianos, linhas curvas. Sua área é proporcional à da esfera terrestre, tendo a forma elíptica. As zonas centrais apresentam grande exatidão, tanto em área como em configuração, mas as extremidades apresentam grandes distorções.
Projeções cartográficas

Projeção de Goode, que modifica a de Moolweide

É uma projeção descontínua, pois tenta eliminar várias áreas oceânicas. Goode coloca os meridianos centrais da projeção correspondendo aos meridianos quase centrais dos continentes para lograr maior exatidão.
Projeções cartográficas

Projeção de Holzel

Projeção equivalente, seu contorno elipsoidal faz referência à forma aproximada da Terra que tem um ligeiro achatamento nos pólos.
Projeções cartográficas

Projeção Azimutal
Equidistante Oblíqua Centrada na Cidade de São Paulo

Nesta projeção, centrada em São Paulo, os ângulos azimutais são mantidos a partir da parte central da projeção.
Projeções cartográficas

Projeção Azimutal Equidistante Polar

Projeções cartográficas
Projeção equidistante que tem os pólos em sua porção central. As maiores deformações estão em suas áreas periféricas.